Primeiras impressões | Samurai 8: Hachimaruden, a crônica de um samurai em desenvolvimento

O mangá já possui dois (2) capítulos disponíveis para leitura.


Samurai 8: Hachimaruden, o mais novo trabalho de Masashi Kishimoto, em parceria com o ilustrador Akira Ōkubo, estreou recentemente na revista semanal Weekly Shonen Jump. A história discorre sobre a vida de samurais cibernéticos que possuem a incumbência de proteger as galáxias.

Sobre a obra

Hachimaru, o personagem principal da trama, tem como ambição, um dia, se tornar um grande samurai. Todavia, como a grande maioria das obras da Jump, que acabam por entrar num paradigma existencial, Hachimaru enfrenta alguns obstáculos: ele depende de aparelhos para sobreviver. O fator motivacional é acionado mais uma vez.

Mas por algum milagre ou simplesmente o destino, ele consegue se tornar um samurai e, a partir desse momento, lutará para transpor as adversidades que surgirem em sua frente e provar, com a força e determinação de seu coração, seu real valor.


Os traços e sua problemática

É irrefutável que os desenhos de Samurai 8 são simplesmente fantásticos e detalhistas. Cada cenário, personagem e artefatos da história baseiam-se numa harmonia visual incrível. O fato é que o melhor, neste caso, também é o pior. Chega a ser um paradoxo, mas a excessividade de detalhes, principalmente em cenas de batalha, "poluem" a visão, dificultando um pouco o entendimento do que está acontecendo. Mas isso é algo que pode ser trabalhado e melhorado futuramente.

Considerações finais

Com uma história totalmente inovadora, Kishimoto apresenta traços e aventuras fora de seu “habitat natural”, tendo em vista seu antigo trabalho e a forma que o conduziu. Precedendo seu novo mangá, Kishimoto foi responsável por uma das obras mais aclamadas da Jump, Naruto. Agora, com sua nova obra, tem-se uma visão totalmente alternativa e com margens para um mar de novos horizontes.

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