Com um protagonista moldado aos padrões de um jovem atual, mais uma vez acompanhamos a história emocionante do caderno assassino, o Death Note. Dessa vez nas mãos de Minoru Tanaka, um colegial que, diferente do que Light Yagami fez, planeja vender o caderno por um preço colossal.
Como não pretendo dar muitas informações sobre o one-shot por causa dos spoilers para quem ainda não o leu, tentarei abordar as questões mais pontuais dessa nova história de Takeshi Obata e Tsugumi Ohba.
O primeiro ponto importante dessa nova história é justamente o fim que Tanaka dá ao Death Note e como, superficialmente, ele planeja isto. Fato é que não há muita complexidade em seu plano, uma vez que o mangá possui apenas 87 páginas. É natural que não haja tanta exploração nessa área como houve na primeira obra.
Tanaka se diverge muito de Light quanto à suas ambições. Tanaka apresenta uma realidade em que a posse do Death Note não leva à decadência humana, cheia de ruína e ódio. A ambição de Tanaka, diferente de Light, está centralizada mais no dinheiro do que em um objetivo idealista do mundo. Isso corroborou para que o plano de Tanaka fosse mais realista.
Como teorias já haviam previsto, o personagem de cabelos longos que foi apresentado meses antes do lançamento do one-shot, de fato era o Near, que após a morte de L, acabou adotando seu pseudônimo. Também de forma superficial, Near surge na trama como uma medida de intervenção no plano de Tanaka.
Daqui em diante, se eu oferecesse mais informações poderia acabar entregando as melhores partes para quem ainda não leu, como a aparição do presidente dos Estados Unidos, Donald Tramp. Não perca tempo e leia já este novo mangá e tire suas próprias conclusões.
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